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OFICINA DE GESTANTES : AMAMENTAÇÃO SAUDÁVEL

OFICINA DE GESTANTES : AMAMENTAÇÃO SAUDÁVEL

02/07/2019 | Matéria feita por: Luciene Paixão, Supervisora, Vale-Saúde Empresarial - Unidade de Dois Vizinhos/PR

 O Vale-Saúde Empresarial, pensando no bem-estar das gestantes, promoveu uma palestra com o tema amamentação saudável ministrada pela Enfermeira, especializada em Obstetrícia, Silvia De Andrade Dos Santos, que faz parte da equipe do Vale-Saúde Empresarial - Unidade de Itaquiraí-MS. A palestra ocorreu no auditório da empresa BELLO ALIMENTOS LTDA- localizada na cidade de Itaquirai-MS (GRUPO PLUMA), acompanhada pelas Enfermeiras Glaucia e Mônica do SESMT- BELLO ALIMENTOS LTDA-Itaquirai-MS.

Foram abordadas nesse encontro: informações, considerações e orientações sobre a amamentação saudável.

 Ainda como parte da atenção à gestante, o Vale-Saúde Empresarial criou um Programa de Apoio Pós-Parto, o PAPP. Trata-se de um cuidado especial através de informação e incentivos para que a gestante faça o pré-natal corretamente, através do comparecimento às consultas e realização dos exames solicitados, mantendo todas as informações atualizadas no seu Cartão de Acompanhamento da Gestação. Ao final, no período pós–parto, receberá um “Kit Recém-Nascido Vale-Saúde” (Vale fraldas e camiseta).   

 

AMAMENTAÇÃO SAUDÁVEL

A amamentação é de extrema importância para a saúde do bebê, pois é no leite materno que ele encontra todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento.

Assim que a mãe dá a luz a um bebê, já pode começar a amamentá-lo. Nos primeiros dias após o parto, a mãe produz em quantidades menores um leite mais amarelado e mais grosso chamado de colostro. No colostro, a quantidade de anticorpos e células maduras é muito maior do que no leite maduro, o que ajuda na imunização do bebê contra muitos vírus e bactérias que estão no ambiente. Além disso, no colostro há substâncias que estimulam o intestino da criança a se desenvolver. Por ter efeito laxativo, o colostro auxilia na eliminação do mecônio (primeiras fezes do bebê), o que ajuda a evitar a icterícia. Se ao invés de leite materno for oferecido à criança o leite de vaca, o bebê poderá desencadear alergias, além de ter o intestino agredido.  

Depois de algumas semanas, a mãe começa a produzir o leite que chamamos de leite maduro. Esse leite se apresenta com aspecto e composição diferentes do colostro, e contém proteína, lactose, vitaminas, minerais, água, gordura, enfim, todos os nutrientes que a criança necessita para seu crescimento e desenvolvimento até os seis meses de idade. No leite materno também encontramos vários componentes imunológicos que protegem a criança de inúmeras doenças.

A dúvida que persegue muitas mamães é se o leite delas é fraco. É importante saber que não existe leite fraco, e que cada mãe produz o leite ideal para o seu bebê. Com a amamentação, o seu bebê terá uma digestão mais fácil, porque o leite materno é mais bem absorvido e tolerado pelo organismo do bebê, diminuindo as cólicas.

Com o leite materno, o bebê terá menos chances de desenvolver inúmeras doenças, como asma, alergias alimentares, rinite, bronquite, entre tantas outras.

Além de beneficiar o bebê, a amamentação também beneficia a mãe, pois, através desse ato, além de se criar um vínculo afetivo entre mamãe e bebê, a mãe se sente mais segura, menos ansiosa, seu útero volta ao tamanho normal mais rapidamente, além de apresentar menos chances de desenvolver anemia, hemorragias, câncer de mama e ovário no pós-parto. A mamãe também estará menos propensa a sofrer com osteoporose e voltará ao peso normal muito mais rapidamente. É muito importante que a amamentação ocorra da forma mais natural possível e que a mãe esteja relaxada e em uma posição confortável. “A posição ideal é aquela onde ambos ficam confortáveis, com o bebê alinhado ao corpo da mãe”, diz a Dra. Maria José Mattar. A pega do bebê no seio da mãe deve ocorrer da forma correta, para que ele consiga sugar a quantidade necessária de leite.

Depois de seis meses de vida, outros alimentos já podem ser oferecidos à criança, mas a mãe pode e deve amamentar o seu filho pelo menos até ele completar um ano de idade. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), “se todos os bebês fossem exclusivamente amamentados durante os seis primeiros meses de vida e continuassem a mamar até os dois anos de idade, quase um milhão e 300 mil crianças poderiam ser salvas, todos os anos, e outros milhares de meninos e meninas cresceriam muito mais saudáveis em todo o mundo”.

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